Saturday, October 28, 2006

Estou em Joinville. Boa cidade, mas um tanto assustadora.
Ao lado do hotel em que estamos hospedados, existe uma casa enorme, abandonada (na verdade parece estar em reformas, mas não há ninguém trabalhando em hora alguma), em estilo germânico, como quase tudo por aqui, que mais parece a casa do Drácula.

A noite a coisa piora. Com o vento, os pinheiros do quintal balançam muito, as portas de madeira das janelas batem, com um ranger catacterístico e a lua, lá do céu, ilumina pouca coisa, mas atiça muito a imaginação. Vejo isso tudo quando vou tomar banho na parte da noite. A janela do banheiro do meu quarto dá de frente para a casa.

Bem... Meus banhos têm sido bem mais rápidos nesta passagem em Joinville.

Eu hein...

Friday, October 20, 2006

Como alguns mais chegados já sabem, estou em Caxias do Sul.

Já havia passado por aqui algumas vezes, mas desta feita estou ficando por uma semana. Por isso vou relatar algumas coisas interessantes daqui. A cidade é bem arrumada, muito limpa e bem cuidada. Está em franco crescimento e tem quase 500 mil habitantes, sendo a terceira maior do RS, atrás de Poa e de Canoas. O PIB é o segundo maior do estado, perdendo para a capital. No geral, as pessoas são bem educadas e prestativas.

Comem muito de muita coisa. Mas no geral a comida preferida é a polenta (farinha de milho, sal, água, cozida e frita). Não é atoa que os caxienses são conhecidos dentro do RS como polenteiros. A cidade foi fundada e cresceu com costumes italianos, mas hoje se vê gente do país inteiro por aqui, Rio de Janeiro, São Paulo, Florianópolis, Campo Grande, somente para citar. Paramos algumas vezes para perguntar como chegar a certos endereços, e por incrível que pareça, em 60% dos casos as pessoas não sabiam explicar, pois haviam chegado há pouco tempo em Caxias. Pensei que deve haver farta oferta para pessoas qualificadas aqui.

O clima é de serra. Estamos em outubro e normalmente é frio pela manhã, frio à tarde e frio à noite. Alguns dias amanhece chovendo, a tarde abre o sol e de noite volta a esfriar. Há uma cerração intensa, todos os dias, pela manhã e pela tarde, a partir das 15h. As ruas sobem e descem sobre os morros, muito parecido com Belo Horizonte. É preciso ter um carro com motor potente para andar sem ficar irritado.

As pessoas falam sobre bailões, Festa da Uva, Internacional, Grêmio, Juventude, Caxias, Rogotto, Yeda Crusius e Olívio, PT, PMDB, PDT, PSDB entre outras coisas. Para jornalistas não é muito bom. A cidade tem algumas poucas rádios, apenas uma sucursal da RBS TV e um jornal próprio, também do grupo RBS, chamado O Pioneiro. Não há retransmissoras de nenhum outro canal. Todos são de Poa. A RBS manda e desmanda no RS. É impressionante. Há jingles, promoções, patrocínios, entre outras coisas. Há tv´s, jornais e rádios. Não por acaso é a segunda maior emissora do país, perdendo apenas para a Globo.

Em volta há várias cidades. Farroupilha, Carlos Barbosa, Novo Hamburgo, Flores da Cunha, Garibaldi etc etc etc, que servem para o turismo nos Campos de Cima da Serra. E uma cidade muito boa para se viver, se estiver disposto a suportar o frio do inverno. Neste ano, por exemplo, nevou na cidade.

Mais tarde falo como é a convivência com estrangeiros... Uma verdadeira Torre de Babel!

Thursday, October 19, 2006

Tem horas em nossa vida que a gente compreende o quanto o Paulo Coelho é um picareta e, além de tudo, bem burro. Me lembro que no início de minha adolescência, me passaram um exemplar de um livro dele, chamado Maktub.

Eu recordo que em um dos contos de auto-ajuda, ele falava sobre quando esteve na Checoeslováquia, se sentou numa pedra (se é que me lembro bem), e que um checoeslovaco se sentou ao seu lado, e eles conversaram horas a fio.

Somente no final do conto o nosso ilustre escritor disse ter notado que um falava em português e outro em checo, e que a barreira da língua não foi capaz de suspender a amizade nutrida entre ambos. Depois ele passa uma lição sobre como nós fazemos isso no dia a dia, etc etc etc...
Achei aquilo, em minha inocência adolescente, muito interessante...

Há dois dias tive duas experiências que me fizeram lembrar desse conto. Estou no Grand Prix de Futsal e o assessor de imprensa da Itália veio me procurar para buscar algumas infomações, sobre a seleção brasileira. E eu aproveitei para saber algo sobre a Itália.

O problema é que eu falava em português e ele em italiano. Enquanto eu conversava, o cara ia balançando a cabeça, para cima e para baixo e no final, quando eu terminava a frase, ele ficava parado, calado, olhando para mim. Eu, do mesmo modo. Ele falava e falava e eu não entendia nada. E ficamos assim, por mais ou menos 10 minutos, até desistirmos e falarmos em inglês, e nos entendermos.

Outra coincidência, é que há jornalistas checos em Caxias do Sul, local do evento... Com esses, foi incrivelmente pior, pois sequer entendi o nome deles. Do italiano eu havia entendido, ao menos. Também nos falamos em inglês.

O Paul Rabbit é, realmente, um mentiroso...

Wednesday, October 04, 2006

Da série "Divagações vagas"...

A GRIPE

O ruim de ficar gripado é que a gente não pode tomar umas... Aliás, beber até que pode, mas a situação piora muito. O nariz funga, vc não sente o cheiro de nada. Escorre. Aí vc tem que dar aquelas puxadas, que doem a garganta, quando passa a massa verde, goela a dentro. E vc pensa que poderia estar tomando umas, mas tá bem ruim, quieto, assintindo o que tiver pra ver na tv. E sem cerveja....

Agora, trabalhar vc tem. Não pode faltar.

O que quero dizer, na vardade, é:
Toma no c* do influenza.

nem sei mais o que estou dizendo